O amor não mata, a violência sim foi nossa campanha de zero tolerância à violência contra as mulheres e meninas e que teve como objetivo a conscientização sobre a violência que afeta as mulheres latino-americanas e outras mulheres migrantes no Reino Unido.   

Essa campanha destaca a importância de reconhecer a comunidade latino-americana como uma minoría étnica para que as mulheres da nossa comunidade possam acessar serviços que respondam de maneira efetiva às suas necessidades específicas. 

Nós pedimos  ao governo central e às autoridades locais para que:

  • Providenciem serviços adequados e específicos que atendam às necessidades das mulheres migrantes  sobreviventes de violência e abuso.  
  • Reconheçam oficialmente os/as latino-americanos/as como minoria étnica. 
  • Garantam financiamento para organizações comunitárias especializadas que respondam às necessidades de mulheres migrantes e outras minorias sobreviventes de violência e abuso. 

Essa campanha foi lançada com a projeção do nosso curta-metragem “Mulheres invisíveis”, com uma audiência de mais de 130 líderes e ativistas da comunidade latino-americana. “Mulheres invisíveis” é baseado nas experiências de 3 de nossas usuárias. Suas histórias refletem as situações de abuso, exploração e pobreza que muitas mulheres latino-americanas que vivem no Reino Unido enfrentam.

Produzido por Literally Films e Media Trust, você pode assistí-lo aqui:

A projeção foi seguida por uma mesa redonda com a participação de um Membro do Parlamento do Partido Trabalhista, Stella Creasy, integrantedo gabinete paralelo Prevenção de Crime e defensora da campanha One Billion Rising, Katharine Round, diretora da agência Literally Films e diretora do curta-metragem “Mulheres invisíveis”; e Carolina Gottardo, diretora do LAWRS naquela ocasião. O debate foi presidido pela Professora Maxine Molyneux, diretora do Instituto das Américas, University College London.

Nossos pôsteres contra a violência em espanhol e português, foram exibidos em organizações, lojas, igrejas e outros espaços comunitários. Continuamos com nosso trabalho para exigir o reconhecimento oficial e o financiamento adequado para os serviços de apoio, mas as mulheres latino-americanas precisam do seu apoio na luta por igualdade.